A look on vision – inside the human eye

Entrámos no interior do olho humano para produzir a exposição “Visões”. A mostra tem percorrido várias cidades do país e chega agora ao Museu de História Natural e da Ciência (Lisboa), em versão renovada.

A sala que nos foi disponibilizada, com cerca de 200 metros quadrados, permite a criação de vários percursos para o interior do olho humano.

Logo à entrada da exposição, o visitante será confrontado com uma estrutura gigantesca (7,5 metros de altura) que pretende reproduzir o interior do olho humano, retratando algumas das suas estruturas, ao mesmo tempo que explicamos a importância da luz e cor, neste processo fantástico que é a visão.

Conhecidos os códigos de funcionamento da visão, os compromissos entre luz, sinais e cérebro humano, quisemos documentar e registar este extraordinário mecanismo. Tivemos de espreitar para dentro do olho humano. A fotografia digitalizada, acoplada à informática e à luz, emitida ou não por lasers, permitiram-nos registar estas e outras “Visões”.

Todas as imagens têm uma história para contar e todas são reais. O extraordinário, o invulgar e o insólito obrigam-nos a partilhar o que vimos. Estas fotografias registam momentos que estão para além daquilo que o olho humano é capaz de alcançar e são um instrumento de comunicação inovador entre ciência e arte.

O resultado desta nova vida à exposição “Visões” está patente a partir de março. Durante quatro meses (março a junho), mostramos as “janelas de alma” captadas pelo equipamento de diagnóstico do Centro Cirúrgico de Coimbra.

De um total de três milhões de imagens, escolhemos 46. O interior do olho será revelado, ao pormenor, com minúcia, detalhe e novas histórias para contar, recorrendo a imagens de grande impacto e dimensões e com a ajuda de filmes, projetados em 2 D e 3D.

São imagens reais que mais parecem captadas em um qualquer lugar no espaço. Trazemos “histórias” do interior do olho humano, captadas sempre que alguém passa por uma consulta de Oftalmologia. Basta encostar a cabeça ao equipamento certo e ter a destreza necessária para captar o que os outros não veem, mas que marcará a diferença.