"Vivre même sans soleil, même sans souliers, vivre c'est ma dernière volonté"

Imagem da professora Maria José Boavida
Cedida pelos autores do artigo de opinião

A Zé era exigente e generosa, por isso repetia que não gostava que, ironicamente, usassem o seu nome.

Podíamos falar sobre a sua paixão pela investigação na área da Limnologia e de como era uma excelente investigadora nesse domínio, mas isso já foi feito noutros lugares e ao longo de toda a sua carreira.

Zé Boa Vida, embora lamentavelmente curta, ficará na nossa memória como a doce lembrança de uma colega amiga, uma orientadora empenhada e humanista (recebendo muitos dos alunos “rejeitados” por outros colegas), uma investigadora solidária, abdicando sem reservas do seu próprio financiamento para apoiar o trabalho de colegas (invulgar). E discretamente (talvez poucos saibam), sacrificando muitas vezes a sua hora de almoço para dar aulas de Inglês a funcionários que mostravam vontade de aprender.

Ficará para sempre o seu rigor nos actos e nas palavras e difícil será pronunciar “correio electrónico” (em vez de email) sem nos lembrarmos da sua determinação, muito para além do politicamente correcto e ao arrepio de todos, bem como da sua (obstinada) fidelidade à língua portuguesa.

Lutadora e optimista, despediu-se de nós à sua maneira: “tenho uma família e uns amigos extraordinários que lutam por mim”. Com o privilégio de termos sido seus amigos, lembrá-la-emos sempre com o poema de Léo Ferré " vivre même sans soleil, même sans souliers, vivre c'est ma dernière volonté". E era a dela.

Nota: A pedido dos autores o artigo de opinião é publicado de acordo com a grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990.
 

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